yogaterapia com amor.

domingo, 20 de junho de 2010


A CAIXA DE PANDORA...
Em uma era aonde os deuses e titãs compartilhavam suas maravilhas e loucuras, um titã chamado “prometeu” modelou o homem do barro, mas contra a vontade de “júpiter rei dos deuses", bastante controverso pode-se dizer, resolveu “presentear” o homem com o “fogo”.
Bem digamos que isso não agradou muito a júpiter que resolveu se vingar de prometeu, pedindo para que seu irmão Vulcano, "deus das forjas" lhe fizesse uma criatura que seria parelha a criação de prometeu. Vulcano chamou Minerva para ajudá-lo, e assim, depois de algum tempo surgiu a criatura mais bela de toda a criação... Uma mulher...
Tão linda e meiga quanto a mais bela das deusas...
Vulcano e Minerva ficaram tão felizes e empolgados com a sua criação que assim que puderam correram para mostrar a Júpiter que aguardava ansioso. Júpiter adorou a criação, mas, percebeu que a criatura era um tanto, digamos... Ingênua, porém amou-a mesmo assim e eles então lhe batizaram de “Pandora”.
E como missão Júpiter lhe designou a levar para “Epimeteu” que era irmão de prometeu um “presente”, sabendo que o jovem adorava presentes e certamente não desconfiaria de tão bela criatura.
E lá foi pandora carregando junto ao peito e a inocência aquela caixa misteriosa que ia mexendo aos poucos com uma outra coisa que ela possuía muito: “A curiosidade”.
Quando Epimeteu viu pandora logo se apaixonou, e bem, na verdade nem ligou muito para a bela caixa com o "presente" que a moça lhe trouxera.
Epimeteu resolveu instalá-la em seu quarto para que descansasse da jornada, e assim pandora o fez. Quando dormiu porém ainda estimulada pela curiosidade, sonhou que daquela linda caixa ornada ricamente com filigranas e pedrarias saíam coisas belíssimas como unicórnios, pássaros, fadas e flores...
E foi assim que quando tão logo acordou ela resolveu abrir a caixa. Mas nem bem abriu a tampa adornada ela subiu rapidamente sendo jogada longe deixando a menina muito assustada... E eis que de repente surgiu um vento forte e daquele vento uma fumaça se formou, dela se formou uma caveira com a face terrível e órbitas enormes, vazias que fizeram pandora estremecer, e a coisa deixava escapar risos e uivos na qual ela não entendia se eram de escárnio ou dor, a coisa esfumaçou-se e liberando um vento gélido escapou pela janela.
Depois surgiram alguns rostos deformados cobertos de pústulas trazendo o retrato de doenças terríveis, com odores febris e também arremessaram-se pela janela.
E assim Pandora teve de assistir as personalidades vivificadas nas formas dos mais variados vícios humanos...
A inveja, essa, lhe pareceu na forma de um velha horrenda, cujos os cabelos prateados balançavam no ar de seus olhos e ouvidos saiam aranhas, emanavam visgos verdes nojentos de suas entranhas e com esses visgos a velha teceu uma corda que sufocou Pandora em volta do pescoço...
Decidida a realmente estrangular Pandora... Eis que de repente ela recuou em um sobressalto e também voou pela janela escapando em gargalhadas funestas...
A gula apareceu na forma de uma mulher rotunda e nua, suas banhas e graxas escapavam deslizantes através da caixa, as bochechas prestes a explodir guardavam um furor da insaciedade de seus olhos que emanavam uma espécie de graxa, na qual sua boca e língua alimentavam-se...
Pandora correu até a caixa mas não conseguia fecha-la algo a impedia estranhamente, desesperada se sentindo tão culpada pela sua ingênua curiosidade atirou-se ao chão chorando desesperada e foi aí que viu a tampa jogada no fundo da cama...
E enquanto rastejava para fechar a caixa assistia aquele cruel espetáculo: Legiões de demônios dançavam em uma ciranda infernal- A avareza a arrogância, a crueldade o egoísmo, todos os vícios escapavam sorridentes através de sua janela...
Pobre Pandora, o mal estava feito.
Finalmente alcançara a caixa, porém... Antes de fechá-la percebeu que algo tinha ficado lá dentro, e eis que viu um rosto eternamente jovem de uma linda menina que a observava.
Quem é você? Perguntou Pandora a linda jovem embora temerosa.
- Eu me chamo ESPERANÇA- Disse o belo rosto.
E foi assim que decidida a reparar o mal que fizera...
Até hoje Pandora anda entre os homens carregando sua caixa com a esperança de um dia findar e aprisionar todos os vícios novamente.
Diga-me, você já a viu por aí?
namastê”!!!